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Pó de Vidro

by Bent.vi

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1.
Absurdo 03:04
É um absurdo Ter que abrir essa janela Dar de cara com aquela paisagem obscura É um insulto Mensurar tamanho erro Automedicando medo Ingerindo Lua Cheia Cuidando de não ter Saudade repentina Recordo os defeitos Que assim me desanimam Não há nada bom para lembrar coleciono amarguras No desespero Damos voz a quem não pode Da burrice toma um gole Cuspindo arrependimento Pisando fundo De primeira assoviando Melodias vão sangrando Nesse peito machucado
2.
Alforria 03:22
Eu me julguei mais do que deveria E aconteceu o pior Afinal Em latência o passado evoca o meu mal Eu me doei mais do que deveria Experimentei o que é amargar Uma vida escolhendo me anular Campo minado e andar Nunca vai combinar Chegou a hora de ir embora Toque de recolher Dar meia volta e entender Que em toda história há um começo e um final.
3.
Fui conjugar de olho fechado o verbo amar Olha, no início eu gaguejei, eu sei, mas me deixe falar Vai ver fluência aqui E a dor que é meu presente indesejado Verbalizar, olhar, fui conjugar o amar Faca no peito quando olhava nos teus olhos E eu sei não vou achar amor, nem dor assim em outros quintais Não há vaia que me assuste mais que o som da tua voz me chamando Me pedindo pra ficar
4.
Ciranda 05:06
Ser carregado, sem notar Numa espécie de maré Silenciosa quando quer E oponente com quem cisma em contra nadar É perigoso respirar Sem motivação para tal É contagioso acreditar Que o mundo é esse quintal com cães te vigiando para não sair Desse esquema tão pobre Que impõe o que nobre Que anuncia mentiras, com voz polida. Entra na ciranda, da escola da sua filha Saia solte pipa, com os moleques da esquina Perca a hora do trabalho, admirando o nascer do sol.
5.
Espero 03:27
Conto horas, conto histórias, quanto tempo pra esperar? Haja caça-palavras A agonia do som do silêncio escasso pra piorar, dor antecipada No trajeto do trampo pra casa nostalgia no ar, corre pela cidade Revirando velhos discos, velhas fotos, pra amenizar caixas de saudade Espero que volte logo
6.
Pagando o mal com o bem Vou convidando o sol Para chegar mais cedo todo dia Iluminando a qualquer hora A vida é soma não esqueço Plantar, colher é desse jeito E assim escolho plantar luz Há mais em mim que pés cansados e alma pra lavar. Apesar de me contentar com o que me cabe hoje, Não me foge a certeza de que um dia, Talvez amanhã, talvez vida que vem, Haverá no meu peito menos medo e mais espaço pra canções tortas E coragem pra provar o corte O suficiente pra evitar o raso A que me condeno, às vezes por receio, às vezes por conveniência Que me afasta, enquanto me envolve fundo, da beleza que é provar o profundo E da liberdade que é viver independente do que não sou essencialmente dependente Do que não sou essencialmente E de não ser dependente de viver o que não sou.

credits

released May 17, 2014

Gravado, produzido, mixado e masterizado por Piter de Paula e Bent.vi no est'udio Piter de Paula. Bateria por Lucas Caetano. Escaleta e Lira por Luiz Bento. Baixo por Wallace Santos. Guitarras por Luiz Bento e David Dinucci. Vocais por Luiz Bento exceto a parte final de "Eu Escolho Plantar Luz" por David Dinucci. Arte da capa por Paulo Grua.

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Bent.vi Macaé, Brazil

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